Quem é de um rio sente-se inseguro nos torrões. Corre-lhe ávido o sangue, em delírio, na procura deleitosa de uma foz. Ao atingi-la, volta ao início. Da nascente, parte sonhando em busca de novos e múltiplos sentires. O aparente dormir das suas águas é apenas um engodo.
azul rio dourado de prata limpa e pura cores brilhantes, mudas em paisagens imensas sem cura o sol brilha cinzento uma luz é-me diferente carregado de chuva, em vento minha imagem urgente
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Quem é de um rio sente-se inseguro nos torrões. Corre-lhe ávido o sangue, em delírio, na procura deleitosa de uma foz. Ao atingi-la, volta ao início.
Da nascente, parte sonhando em busca de novos e múltiplos sentires.
O aparente dormir das suas águas é apenas um engodo.
Grato pelas palavras, pelo sentido.
Um abraço
Belas imagens. Claras e líquidas.
Um cuidadíssimo nocturno.
um abraço
Magnífico, Rui!
Num rio assim, como um espelho, como um rio; num rio assim, fecharia os olhos, dormiria e acordaria para de novo olhar um rio assim...
Um abraço terno, límpido como as águas.
e eu sou de um mar...
ambos água, fluidez, profundidade e mistério.
bj amigo
azul rio dourado de prata limpa e pura
cores brilhantes, mudas
em paisagens imensas sem cura
o sol brilha cinzento
uma luz é-me diferente
carregado de chuva, em vento
minha imagem
urgente
sabes quem escreveu isto? ;)
abraço fraterno
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