28 de julho de 2011

while where

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10 de julho de 2011

de um peixe d'outro mar

A imagem,
(seja a que for,)
enquadrada dentro de um rectângulo,
(maior ou mais pequeno,)
de papel mate,
(só porque gosto mais,)
e, enquadrada, não porque está devidamente equacionado o objecto dentro do visor
(proporcional em espaço, profundidade, foco, cor, luz, centratura, verticalidade e horizontalidade…)
mas, apenas porque deve caber nesse rectângulo adiante dos olhos.

A imagem
(como vida,)
O clic,
(como momento-a-momento)
da vida, de cada dia
(e da noite fotografada sem flash).
A fotografia para dizer quem somos,
(o que somos, eventualmente)
para nos dizer a vida
(e nos mostrar de onde vimos e para onde vamos)
e nos mostrar caminhos, passagens, pegadas, marcas
(que deixamos à passagem, ainda que, muitas vezes, sem querer… e)
que outros deixam, na fotografia.

O clic
(como decisão)
como acção levada a cabo por um sujeito
(desconhecido e sem carreira profissional de fotógrafo)
que quer com esse clic guardar essa imagem
(que os olhos vêem, ou que o coração sente)
na alma
(porque vagueia,)
porque passa pelos lugares e vai clicando
(vai sendo, vai andando, vai vivendo)

Às vezes, esquece-se de clicar…
(chega mesmo a esquecer-se de si)
e, nessas noites,
(acende o candeeiro de rosas que dão luz e…)
vai buscar a caixa onde guarda todos os outro cliques
(o tal espelho pendurado na sua frente)

o meu profundo agradecimento, Alda
e um abraço*

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