Nessas taliscas, Rui, círculos à roda do que é coroado no centro por árvores que nos colhem no verde das suas folhas, aí eu também gostaria de morar. E tantas vezes moro! O campo, todas as manhãs, quando me desloco para o trabalho, me rodeia, assim, com árvores que são daqui.
Assim é, também, esta paisagem alentejana, Taliscas, concelho de Odemira.
A curva da estrada deu uma concha à fotografia da qual se emoldam nuvens como se retiradas em ascendente côncavo à tenção; propósito ou ideia implícita que antecede o fim estancado em imagem, primeiro intento que emerge da singularidade, primeiro e último olhar à distância exacta em que tudo se transforma. Assim é o cenário do mundo, um espaço imensamente despovoado, cheio de coisa nenhuma, onde o extenso vazio se gera equalizado aos ciclos di-luminados.
São olhares ao sem-tempo.
Muito grato pela a sua presença. Um abraço, Saudades!
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Nessas taliscas, Rui, círculos à roda do que é coroado no centro por árvores que nos colhem no verde das suas folhas, aí eu também gostaria de morar. E tantas vezes moro!
O campo, todas as manhãs, quando me desloco para o trabalho, me rodeia, assim, com árvores que são daqui.
Beijos e...
Um abraço destes braços, Rui!
Assim é, também, esta paisagem alentejana, Taliscas, concelho de Odemira.
A curva da estrada deu uma concha à fotografia da qual se emoldam nuvens como se retiradas em ascendente côncavo à tenção; propósito ou ideia implícita que antecede o fim estancado em imagem, primeiro intento que emerge da singularidade, primeiro e último olhar à distância exacta em que tudo se transforma. Assim é o cenário do mundo, um espaço imensamente despovoado, cheio de coisa nenhuma, onde o extenso vazio se gera equalizado aos ciclos di-luminados.
São olhares ao sem-tempo.
Muito grato pela a sua presença.
Um abraço, Saudades!
gostei da curva desenhada na foto...como se de um ventre se tratasse
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