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7 de janeiro de 2011
warped
Desenho, por Ethel Feldman
Passei o dia à janela. Olhando de dentro para fora. Cada forma uma forma. Desenho-as mentalmente. Por onde começa a letra? Com o dedo imagino que nasce de cima para baixo. Encontro o fim e volto ao mesmo. Um desenho que nunca acaba. Como se o mundo fosse só essa curva que gosto. Redonda.
As cores conto-as aos pares. Viajo no espectro, encontro a matemática de cada elemento. Na unidade, procuro o par. Sustento. Reparto. Parto. Desenho que não se acaba, senão quando me canso.
Atravessa o cego com a bengala no ar - o buraco está no chão.
Trinta e seis justos Deus escolheu - sábios ignorantes a vaguear sem destino.
Redonda é a forma - vizinha do fim. Perfume doce em cada manhã.
Parto, reparto, sustento, respiro.
Encontra o cego a migalha de pão - largada no chão.
Do lado de fora, vejo a janela da minha casa. Embaciada.
Invento o começo - sem cor. Sem destino.
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