27 de dezembro de 2018
12 de fevereiro de 2017
almanaque 2017
tenho visto muito cinema, filmes. Muita fotografia. de um lado a vida contada em modo contínuo, de outro instante a instante. entre pausas de um bater de palmas, tenho visto muito cinema, filmes. muita fotografia. de algum lado o som. tenho visto muito cinema, filmes, bastantes, como que nunca em demasia. de um lado o movimento, de outro apenas o bater do coração. o silêncio entre um bater de palmas, a velocidade num pulsar. tal como… cinema, ou… filme, imenso n’um pulsar… de um lado o movimento, de outro apenas o bater do coração. o silêncio entre um bater de palmas, velocidade num pulsar…tal como muito cinema, ou imenso n’um filme… de um lado o movimento, de outro apenas o bater do coração. o silêncio entre um bater de palmas, a velocidade num pulsar. tenho visto muito cinema, filmes. muita fotografia. de algum lado o som.
Ano de 2016, para uma única imagem do seguinte.
7 de março de 2015
Migrator
I thought the dragonflies died in winter
but reading that they migrate gives hope.
Their tiny transmitters tracked by airplane-bound humans
navigating Atlantic seaboard songbird flyways.
Though why they do remains a mystery.
in Writing the Day, by a Ronka Poetry Practice
MIGRATOR is a photographic research that tells us the story of the migration of Sympetrum fonscolombii, the Red Vein Darter, the Nomad, and of its mysteries... The whole project was captured in the wild during August-December 2014...
20 de agosto de 2014
Out of Memory
Out of Memory records a series of abandoned houses spread out through the endless fields of our minds, the proof that we may have been here to record it.
Work featured on Photography Served, at Behance Network
30 de julho de 2014
9 de março de 2014
23 de outubro de 2013
O que me faz diferente
O que me faz diferente
(além, está bem de ver, do exoesqueleto)
é talvez não ter alma interior;
uma coisa qualquer sobrevivente
que me faça durar, ainda que seja
na forma inferior do ectoplasma
ou no fátuo rumor da borboleta.
É breve a vida; mal sabemos
fiar um fio, e conceber a seda,
já se gastou a areia na ampulheta;
a frágil obra que fizemos, fica
aberta ao vento, à chuva, ao descuidado
ofício da coruja e da serpente.
E como é escura a noite, só rasgada
pelo grito tenaz dos predadores;
ou, quando iluminada, é pelo fogo
que devasta os casulos e envenena
o jovem mel guardado nas colmeias.
À falta de melhor, antes prefiro
que ande lá fora, a pouca e perecível
alma que tenho; e se misture
tão bem a cada instante, que apeteça
vivê-lo eternamente; porque o tempo
é, como eu, um mero fabricante
de véus e teias que os humanos rasgam
sem sentir como nelas estão presos.
por António Franco Alexandre, in ARACNE. 2004. Assírio & Alvim. p.36
Fotografia | Zenit-E | Kodak 200 Color Plus
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(além, está bem de ver, do exoesqueleto)
é talvez não ter alma interior;
uma coisa qualquer sobrevivente
que me faça durar, ainda que seja
na forma inferior do ectoplasma
ou no fátuo rumor da borboleta.
É breve a vida; mal sabemos
fiar um fio, e conceber a seda,
já se gastou a areia na ampulheta;
a frágil obra que fizemos, fica
aberta ao vento, à chuva, ao descuidado
ofício da coruja e da serpente.
E como é escura a noite, só rasgada
pelo grito tenaz dos predadores;
ou, quando iluminada, é pelo fogo
que devasta os casulos e envenena
o jovem mel guardado nas colmeias.
À falta de melhor, antes prefiro
que ande lá fora, a pouca e perecível
alma que tenho; e se misture
tão bem a cada instante, que apeteça
vivê-lo eternamente; porque o tempo
é, como eu, um mero fabricante
de véus e teias que os humanos rasgam
sem sentir como nelas estão presos.
por António Franco Alexandre, in ARACNE. 2004. Assírio & Alvim. p.36
Fotografia | Zenit-E | Kodak 200 Color Plus
25 de julho de 2013
Quest
...quest for Ideas that can be revealed by a stripe of film | Single frames of our existence | Fractions of eternity | Stories | Our shared visions.
Project Here
7 de março de 2013
2M | 2013
Manifestação | Lisboa
Que se lixe a Troika - Queremos as nossas vidas de volta! | 2M
Saio de casa em direcção à manifestação. Na mala, quatro rolos de filme. O dia, sem sombras, avançava tranquila e rapidamente para o seu ocaso.
Cor. Opto por colocar na Zenit-e um rolo 200 asa, Kodak, expirado. Não mais que 36 exp., das quais apenas 19 haviam de ser salvas, por manifesta falta de sorte, como que a premiar a minha incompetência e ansiedade ao ver o impasse resolvido de momento, ao ver que após a última foto a fita se havia partido.
O primeiro impasse, a abertura da caixa escura em plena noite, e o seu subsquente fecho rápido e ciente do poder da luz, até futura e nova abertura, com um precioso auxílio, numa casa de banho do bairro antes mesmo da sessão de poesia. Prometo a mim mesmo guardar esta película para que assim se mantenha em uníssomo entre memória e esquecimento, para que assim possa deixar de ser e existir, ou poder vir um dia a ser, como se ser se quedasse a não acontecer ou se ser e haver ser fossem, só por si, ideias. Reveladas, e imediatamente pertencentes ao passado que agora e hoje me parecem já demais longínquas, aqui as endosso como imagens à memória que as perdure para além desse tudo ser amplo, e fonte inesgotável, d'esquecimento.
final work Here
Thank you rmf
13 de dezembro de 2012
30 de novembro de 2012
Lunar Eclipse - A new moon's rising
I have seen you countless times before,
Yet tonight I sit in my veranda,
Waiting for but a glimpse of you,
Never this excited for the moon,
Never acknowledged,
Yet every night you light my night,
Quietly silently you pray,
For me to look at you,
Each night I never did,
But tonight I sit for you in wait,
Then you show me your majestic beauty,
Your aura reflecting a thousand colours,
Colours I have never seen,
I sit looking at you in awe,
Within seconds you disappear,
Playing an eternal game of hide and seek,
I kept searching the night sky for you,
You no longer displayed your beauty,
Now you will return when I watch the sky no more,
Making me realise that the moon I had never seen before.
Qudsia Pervez
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Yet tonight I sit in my veranda,
Waiting for but a glimpse of you,
Never this excited for the moon,
Never acknowledged,
Yet every night you light my night,
Quietly silently you pray,
For me to look at you,
Each night I never did,
But tonight I sit for you in wait,
Then you show me your majestic beauty,
Your aura reflecting a thousand colours,
Colours I have never seen,
I sit looking at you in awe,
Within seconds you disappear,
Playing an eternal game of hide and seek,
I kept searching the night sky for you,
You no longer displayed your beauty,
Now you will return when I watch the sky no more,
Making me realise that the moon I had never seen before.
Qudsia Pervez
27 de novembro de 2012
When the storm - 15th November, 2012
...can't prevent a storm to come - no matter how deep, how fast, how long...
swolled horizon
in the distant sky
depths of blue on silver grey
darken beauty that caught my eye
in the distant sky
depths of blue on silver grey
darken beauty that caught my eye
rmf
Analogue report Here
...thanks for watching...
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